Padre Alan da Cruz Joaquim é o novo pároco de Cruzália
Desde o dia 3 de janeiro o município de Cruzália tem um novo pároco. Trata-se do padre Alan da Cruz Joaquim, que assumiu a Paróquia São Sebastião e também é administrador paroquial de São José das Laranjeiras. Em entrevista à Gazeta Regional nesta semana, ele conta que desde o período de Catequese já sentia algo diferente, um despertar vocacional e, já aos oito anos de idade, começou a pensar na possibilidade de se dedicar à vida sacerdotal. Nascido em abril de 1992, em Rancharia (sendo filho de Adauto e Sebastiana) fez a Primeira Eucaristia com 11 anos e, aos 12, já procurava informações de como entrar para o Seminário. Aos 14 anos foi convidado para um encontro vocacional que seria realizado pela Diocese de Assis, mediado pelo então seminarista, hoje padre, Anatoli Konstantin Gradiski, em 9 de junho de 2007, quando ainda estava no 1º Ano do Ensino Médio. Já no ano seguinte surgiu a possibilidade de entrar para o “seminário menor”, que é o estágio em que os seminaristas ainda estão fazendo o Ensino Médio, mas já começam algumas disciplinas mais voltadas para o discernimento vocacional. Com a benção de seus pais, iniciou seus estudos no Seminário, cursando o Ensino Médio no Colégio Ressurreição de Santa Maria. Em 2010 iniciou no Seminário Diocesano São José, de Assis, o estágio chamado propedêutico, que seria o primeiro ano de preparação sacerdotal, indo em seguida para Marília, onde cursou três anos de Filosofia no Seminário Provincial Sagrado Coração de Jesus e mais quatro anos no Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos. Logo em seguida iniciou seus estágios pastorais, sendo a sua primeira paróquia a Nossa Senhora do Carmo, em Oscar Bressane, com o padre Marcelo. Depois passou pela Paróquia Nossa Senhora das Dores, na vila Operária, em Assis, com o padre Orlando. Padre Alan também tem história em Cruzália, quando nos anos de 2014 e 2015 fez estágio com o padre Donizete. E por fim, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Assis), onde foi ordenado diácono e, no ano seguinte, em 2018, ocorreu sua ordenação sacerdotal em sua cidade natal. Em 2019 assumiu a reitoria do Seminário de Assis, cargo que ocupou por quatro anos, sendo também na época vigário paroquial da Catedral. Em seguida surgiu a necessidade de atendimento à Paróquia de São José das Laranjeiras e padre Alan foi designado em maio de 2021 para a função. Dado o período de quatro anos, iniciou o processo de transição para deixar a reitoria do seminário e voltou para a Paróquia Nossa Senhora de Fátima e continuou atendendo Laranjeiras. Logo em seguida foi nomeado como pároco de Cruzália. Ele conta que Cruzália mudou muito desde que esteve na cidade como seminarista, mas a acolhida por parte da comunidade local foi muito intensa na primeira missa celebrada no dia 5 de janeiro (Missa do Sagrado Coração de Jesus) com a Igreja lotada e, aos poucos, ele começa a tomar maior conhecimento sobre os fiéis católicos do município, para começar a implantar algumas modificações nos trabalhos da Paróquia São Sebastião. Padre Alan conhece algumas famílias de Cruzália, com quem teve convivência nos anos de 2014 e 2015 e, de início, pretende focar na celebração das Santas Missas. “Nossa prioridade será a celebração da Eucaristia e o atendimento às famílias, de modo especial aos enfermos, além de acompanhar de perto os ministros da Sagrada Comunhão Eucarística (que leva a Comunhão àqueles que não podem participar da missa), sem nos esquecermos do trabalho a ser realizado junto à Comunidade Paroquial São Miguel, da Água da Pintada. Mesmo me dividindo entre Cruzália e São José das Laranjeiras, entendo que é possível que novos trabalhos sejam lançados”, comenta ele. Padre Alan frisa que o ponto mais alto da vida do cristão católico é a Santa Missa e, por isso, a intenção é talvez colocar mais uma celebração durante a semana e valorizar aquilo que já existe na Paróquia, como os ministros da Eucaristia, a Catequese, etc. “A Catequese também é de suma importância, pois ela é o ‘passar a fé adiante’, que é a nossa função enquanto sacerdotes que aprenderam sobre a fé católica por meio de alguém e agora precisam dar continuidade e passar para outros os nossos conhecimentos. Vamos colocar em oração tudo aquilo que a gente acredita e continuar o trabalho de celebrações junto a nossa comunidade”, encerra o pároco.
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