Mesmo com as adversidades da safra, agricultores de Cândido Mota doam 700 sacas de soja para a Santa Casa  

A Santa Casa de Misericórdia ‘Imaculada Conceição’, de Cândido Mota, agradece a todos os agricultores do município e região que fizeram a doação de soja para a campanha ‘Doe Grãos’ realizada pela entidade. “Mesmo com um cenário de menor produtividade resultante das condições climática, os agricultores não abdicaram de compartilhar solidariedade com a nossa entidade nesta safra, totalizando 700 sacas de soja”, disseram os membros da diretoria. Todo valor arrecadado com a venda dos grãos será aplicado integralmente no custeio de despesas com a manutenção e continuidade da prestação de serviços de assistência à saúde desenvolvidos pela Santa Casa. A diretoria do hospital agradeceu a todos os agricultores. “Com os nossos mais sinceros cumprimentos, gratidão e respeito pela importante ação beneficente em prol da Santa Casa de Cândido Mota, visto que tal gesto comprova 43 anos de credibilidade e confiabilidade aos serviços ofertados à saúde dos cândido-motenses”, concluiu.

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Nova cepa de Azospirillum deve entrar em campo na safra 2024/25

 Com o foco no aumento da produtividade com rentabilidade para as culturas de soja e milho, empresas, entidades e instituições de pesquisas têm se empenhado na busca de soluções biológicas para potencializar a produção e reduzir o uso de fertilizantes sintéticos. A mais recente conquista dessa união foi a aprovação do Ministério da Agricultura e do Abastecimento (Mapa) de duas novas cepas da bactéria benéfica Azospirillum brasilense. Desenvolvidas pela parceria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Associação Nacional da Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII), as novas estirpes de Azospirillum, a HM 053 e HM 210 deverão entrar no no portfólio de produtos da Novonesis, líder mundial em biossoluções e uma das associadas da ANPII. A companhia deve disponibilizar, por enquanto, a estirpe HM 210 por meio do AzoMax Plus, novo produto voltado para tratamento de sementes de soja que já está disponível para a safra 2024/25. Fernando Bonafé Sei, agrônomo e gerente da área técnica da empresa, explica que o Azospirillum brasilense é uma ótima ferramenta de Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). Ele explica que o Azospirillum é uma bactéria com capacidade de realizar a fixação do nitrogênio presente na atmosfera, pois produz a enzima nitrogenase, responsável pelo processo biológico. “As novas cepas apresentaram um maior potencial de fixação biológica devido a elevada capacidade de produção da enzima nitrogenase em comparação com as já utilizadas no mercado brasileiro”, observa. O gerente técnico completa que a inoculação com Azospirillum pode representar uma fonte extra de nitrogênio para as culturas da soja e milho. O agrônomo acrescenta que o uso do Azospirillum, em combinação com os tradicionais microrganismos à base de Bradyrhizobium (Coinoculação), possibilita que o sojicultor possa obter um incremento médio de 16% em produtividade na soja. Fernando destaca que as duas novas cepas ampliam o leque de escolha do produtor que pode, junto com um estudo de campo, escolher a estirpe que melhor se adapta ao solo. “Para aqueles que optaram pelo uso desses microrganismos, o momento de utilização do Azospirillum é durante o tratamento de sementes”. Fernando reforça que alguns estudos mostram que o Azospirillum também apresenta efeitos positivos na inoculação via pulverização nos estágios iniciais de desenvolvimento da cultura, o que poderá ser no futuro, mais uma opção para o produtor. Biológicos em expansão A comercialização de insumos biológicos alcançou US$ 827 milhões na safra 2022/23. Isso corresponde a um aumento de 52% em relação ao ciclo 2021/22 (US$ 547 milhões) de acordo com o levantamento da consultoria Kynetec, com base em pesquisa de campo e contatos diretos com agricultores. A pesquisa foi validada pela ANPII. A ANPII estima que o crescimento deve continuar, pois se as estimativas confirmarem, os avanços dos bioinsumos devem manter num ritmo forte, principalmente com a estimativa de alta produção na safra 2023/24.

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Mesmo com momento desfavorável do Agro, 10ª Vitrine Tecnológica teve avaliação positiva segundo o vice-presidente da CAP

Ocorreu defronte à matriz da Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista no dia 21 de fevereiro a 10ª Vitrine Tecnológica da CAP e, na visão do vice-presidente Alessandro Grosso, o evento cumpriu os objetivos da entidade bem como dos parceiros participantes. O evento, que teve a presença de membros da Diretoria, foi marcado pela qualidade do portfólio apresentado pelas empresas. Empresas líderes no mercado trouxeram a Pedrinhas Paulista inovações e soluções de ponta. A diversidade e quantidade de materiais apresentados superaram as expectativas, onde as parceiras compartilharam com os produtores da região o que de mais moderno possuem em seu portfólio. De acordo com Alessandro, apesar de algumas coincidências de datas e contratempos relacionados à antecipação da colheita devido ao clima, o evento atraiu uma participação expressiva dos produtores da região. A mudança de local também foi bem recebida (tanto pelas empresas quanto pelos agricultores) e a continuidade da Vitrine na área em frente à CAP está sendo avaliada pelos organizadores. “Nós ouvimos a voz dos produtores e além de melhorias na estrutura, vamos avaliar a mudança da data do evento para o final de janeiro ou, no máximo, início de fevereiro. Porém, isso não depende de nós, mas sim dos ciclos de plantio dos materiais a serem apresentados e as condições climáticas ideais para a realização da Vitrine. A Cooperativa, organizadora do evento, está atenta a essas demandas e buscará aprimorar a experiência para todos os participantes”, comenta ele. Apesar dos desafios e do momento nada favorável do setor agrícola, para o vice-presidente a avaliação geral do evento foi positiva, com a Vitrine Tecnológica se consolidando como uma alternativa importante no calendário do agronegócio regional. “O evento se destacou pela sua qualidade e organização, além da atmosfera acolhedora, que visava proporcionar aos produtores uma sensação de estar em sua propriedade, desfrutando das experiências compartilhadas durante a passagem pelos estandes da Vitrine”, encerra Alessandro Grosso.

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Antonella Fongaro Cavuto completa 50 anos como colaboradora da CAP

No último dia 23 de fevereiro a pedrinhense Antonella Fongaro Cavuto completou 50 anos como colaboradora da Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista, tendo sido admitida em 23 de fevereiro de 1974. Dos 70 anos de história da CAP, por 50 deles ela segue atuando na entidade, tendo passado por quatro presidentes.O presidente Franco Di Nallo e demais membros da Diretoria parabenizam Antonella pela data e agradecem pelos 50 anos de bons serviços prestados, destacando que se trata de uma colaboradora competente, dedicada e que sempre primou pela qualidade em sua atividade desempenhada.Antonella tem três filhos (Júlio César, Leonardo e Luiz Felipe), sendo dois agricultores e um formado em Engenharia Civil. “Fiz e faço parte do desenvolvimento da CAP, empresa pela qual tenho muito orgulho e sempre estarei pronta para colaborar da melhor maneira possível”, comenta ela.

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Produtores devem estar atentos à incidência de percevejos na lavoura do milho Segunda Safra

Após o grande prejuízo dos produtores rurais da região com os resultados muito aquém do esperado com as lavouras de soja, teve início o plantio do milho Segunda Safra na área de atuação da Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista. De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe do Departamento Técnico, Domenico Vitullo, o plantio teve início devido à antecipação da colheita da soja e, até o momento, as chuvas estão vindo no momento certo, ocasionando a umidade do solo. Esse plantio está bem adiantado e o milho que vem emergindo é de qualidade boa, para excelente. A qualidade da semente plantada esse ano foi extraordinária, o que ajudou muito para os bons resultados até agora. Porém, todo cuidado é pouco. De acordo com o engenheiro agrônomo da CAP, já existe incidência do percevejo barriga verde em algumas áreas. Segundo Domenico, esse período do ano é ideal para o surgimento dessa praga, que estava na palha aguardando a emersão do milho. O percevejo barriga verde causa danos significativos na lavoura de milho, incluindo redução na produção, deformações nas plantas, queda na qualidade dos grãos e perda de rendimento econômico para os agricultores. Esses insetos se alimentam dos tecidos vegetais das plantas de milho, sugando a seiva e causando danos que podem resultar em consequências severas para a produção. “Isso não quer dizer que o produtor deixou de cuidar da lavoura de soja como a gente tem ouvido por aí. Não é isso. O produtor fez todos os procedimentos no momento certo. Só que o percevejo barriga verde é uma praga que fica em uma espécie de ‘dormência’, na palhada. Quando o milho brota, ele começa a atacar a planta”, explica. Domenico alerta que o produtor deve estar atento à praga, porém não são necessárias as aplicações antecipadas, como está se vendo pela região. “Esse milho plantado foi tratado e todo inseticida que ele recebeu oferece um controle eficiente para os percevejos no início da lavoura. Então, em caso de qualquer dúvida, procure o nosso Departamento Técnico, pois nossa equipe vai orientar sobre o momento certo da aplicação”, completa ele. Dados do Departamento Técnico da CAP apontam que, na área de atuação da cooperativa, cerca de 50% das lavouras já foram plantadas e o andamento segue normalmente. Existe previsão de chuvas para o final de semana e, segundo Domenico, se isso ocorrer, provavelmente o restante do plantio seja encerrado em poucos dias.

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