Prefeitura de Maracaí vai promover evento com foco no combate à violência doméstica e no bem-estar feminino

A Prefeitura de Maracaí realizará, no próximo sábado, 23 de novembro, um evento dedicado à proteção e ao cuidado com as mulheres. A ação, intitulada Juntas por Elas, ocorrerá às 13h30 no Clube da 3ª Idade e contará com uma programação diversificada voltada à segurança, saúde e bem-estar feminino. Um dos destaques do evento será a palestra conduzida pela policial militar Danny Arouca, que abordará temas relacionados à violência doméstica e às estratégias para promover o bem-estar feminino. A iniciativa tem como objetivo conscientizar e orientar as participantes sobre a importância de reconhecer sinais de abuso e buscar apoio, além de estimular a construção de uma rede de proteção entre as mulheres. Além da palestra, a programação inclui uma aula de defesa pessoal, que visa ensinar técnicas básicas para situações de risco, e uma roda de conversa, que promoverá um espaço de troca de experiências e fortalecimento coletivo. Também serão oferecidos serviços de saúde, como testagem para HIV e sífilis, acompanhados de orientações sobre prevenção e cuidados essenciais para a saúde feminina.

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15 de Novembro – Proclamação da República

15 de novembro é uma data importante no Brasil, pois nesse dia comemora-se a Proclamação da República. Esse evento aconteceu em 1889 e foi resultado da mobilização do Exército e de republicanos civis contra a monarquia instalada no país desde 1822. A partir de um golpe, a república foi instaurada no Brasil e a família real foi expulsa. A Proclamação da República foi resultado de uma longa insatisfação dos militares com o governo monárquico. Os historiadores tratam esse acontecimento atualmente como um golpe por ter sido uma transição de regime forçada e sem a participação popular. Atualmente o 15 de novembro é considerado feriado nacional. O que causou a Proclamação da República? A Proclamação da República é resultado de um processo político que se estendeu desde a década de 1870. A insatisfação com a monarquia ganhou força ao final da Guerra do Paraguai, tanto nos meios militares quantos nos civis. Essa insatisfação só foi crescendo, e o surgimento de partidos republicanos contribuiu para isso. O grande grupo insatisfeito, porém, era o Exército brasileiro. As Forças Armadas consideravam-se pouco reconhecidas depois de terem conduzido todo o esforço da Guerra do Paraguai. Os militares estavam insatisfeitos com suas remunerações, queriam melhorias no sistema de promoção de carreira e a permissão para opinar suas posições políticas, algo proibido na época. Isso contribuiu para que o republicanismo fosse ventilado no seu interior. Não obstante, a insatisfação com a monarquia não era uma exclusividade dos militares, os cafeicultores paulistas e a Igreja Católica também estavam insatisfeitos. Ainda, o enfraquecimento do regime monárquico no Brasil está diretamente relacionado com o avanço da pauta abolicionista. A relação era proporcional e inversa: na mesma medida em que o abolicionismo ganhava força, o monarquismo perdia influência no país. Politicamente os debates foram acirrando-se ao longo da década de 1880, tanto na questão da abolição quanto na do republicanismo. A situação do Brasil era de crise crônica na década de 1880, e a polarização só contribuiu para reforçar esse quadro. Com a perda do apoio da Igreja e dos escravocratas, a monarquia ficou sem os grandes grupos que lhe davam apoio, sobretudo o segundo. Assim, a sua sustentação tornou-se extremamente difícil, uma vez que o movimento republicano estava muito forte no final da década de 1880. Na medida em que o republicanismo avançava, uma nova pauta era ventilada: o federalismo. Essa pauta inspirava-se no federalismo que existia nos Estados Unidos e defendia maior descentralização do governo, isto é, os partidos republicanos agruparam-se regionalmente e passaram a defender maior autonomia para os estados. Em determinado momento, pensou-se que a monarquia aplicaria uma certa descentralização, mas isso não aconteceu. Outro fator de insatisfação com a monarquia dava-se em relação à economia. Depois da Guerra do Paraguai, a economia brasileira enfraqueceu-se, afinal o país gastou muito mais do que poderia para vencer os paraguaios. Ainda há de considerar-se os impactos da crise mundial do capitalismo de 1873, que impactou pouco o Brasil, mas teve no país seus reflexos. O último fator é a questão da sucessão, pois, até entre os monarquistas, havia um certo incômodo com o fato de que os sucessores do trono eram a princesa Isabel e seu marido, o Conde D’Eu. Como foi a Proclamação da República? A Proclamação da República foi mais feita na base do improviso do que, de fato, na base do planejamento. No entanto, o historiador Boris Fausto sugere que, desde 1887, havia encontros que debatiam as possibilidades de derrubar a monarquia no Brasil. Em 1889, existia um grupo formado por grandes nomes da época, como Aristides Lobo, Sólon Ribeiro, Quintino Bocaiúva, entre outros, que tinha debates avançados sobre a derrubada do regime. Em novembro de 1889, a crise política estava avançada, principalmente porque já existia uma percepção de que o visconde de Ouro Preto não resolveria as grandes demandas daquele momento. Sendo assim, grandes nomes do republicanismo da época reuniram-se secretamente com o marechal Deodoro da Fonseca, um militar bastante influente na época, para que ele aderisse ao movimento. Depois de ser convencido, Deodoro da Fonseca liderou um levante militar, em 15 de novembro, que cercou o Gabinete Ministerial, destituiu o visconde de Ouro Preto do cargo e prendeu-o. Ao longo daquele dia, uma série de acontecimentos levaram à Proclamação da República, oficialmente, após anúncio feito por José do Patrocínio, um vereador do Rio de Janeiro. Conde D’Eu tentou liderar uma resistência no dia 15, e o imperador tentou formar um novo gabinete, mas as ações não tiveram sucesso. A monarquia estava efetivamente derrubada, d. Pedro II deixou de ser imperador do Brasil, e um governo provisório republicano foi instaurado. No dia 17 de 1889, a família real fugia do Brasil e partia rumo à Europa. 15 de novembro é feriado nacional? Todo ano o 15 de novembro é considerado feriado nacional por determinação da legislação brasileira. Em 14 de janeiro de 1890, foi emitida a primeira lei reconhecendo o dia como feriado. Essa lei foi o Decreto nº 155-B, que determinou o feriado como um dia para celebrar a “pátria brasileira”. Essa ação, no entanto, foi uma de muitas para garantir legitimidade à recém-instaurada república no Brasil e garantir que o dia e o republicanismo ficassem impregnados no imaginário popular. Outras leis que reforçaram o 15 de novembro como feriado foram decretadas durante a Era Vargas e a Quarta República. Atualmente, o dia em questão é considerado feriado por força de uma lei recente. Em 19 de dezembro de 2002, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, foi aprovada a Lei nº 10.607, que cita todos os feriados nacionais do Brasil, sendo o 15 de novembro um deles.

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Vereadora Kelly Baratela menospreza a importância da mídia impressa da região

É com surpresa que acompanhamos as recentes colocações da vereadora Kelly Baratela que, por meio de vídeo em suas redes sociais, questionou a importância de jornais impressos para a população de Tarumã. No entanto, cabe refletir: por que o jornal impresso é tão relevante em períodos eleitorais, mas, em outras ocasiões, é tratado como um serviço “dispensável”? A Gazeta Regional, desde sua fundação, sempre se pautou pela imparcialidade e pelo compromisso com a verdade. Somos referência na região, oferecendo uma estrutura sólida e respeitada não apenas para as administrações públicas, mas também para empresas de renome em toda a região e em nível nacional. Essa dedicação ao jornalismo sério e transparente é o que nos torna uma peça importante na vida comunitária, um serviço que não deveria ser subestimado por quem se diz “representar o povo”. A vereadora argumenta que “ninguém lê o jornal” ou que seu valor diminuiu com o passar dos tempos. Mas será que essa visão não é conveniente para determinados interesses? Basta lembrar que há quatro anos grande parcela da população (e dos políticos locais) argumentava que o resultado das eleições municipais foi alterado por pesquisa eleitoral publicada neste mesmo jornal impresso que, agora, não tem mais relevância. Se o jornal impresso é tão inexpressivo assim, porque houve contatos para que houvesse o mesmo tipo de publicação novamente, em pleno 2024? O jornal se tornou “irrelevante” porque que não teve qualquer interesse de publicar pesquisa eleitoral referente ao município de Tarumã? Em vez de buscar entender o real impacto do jornal e quem acessa suas edições, os vereadores tiveram pressa de aprovar a emenda da Lei no apagar das luzes. Em seu próprio discurso, a vereadora se contradiz: quando o jornal abriu seu escritório na cidade, ela esteve pessoalmente no local e expressou entusiasmo pela presença de um veículo impresso comprometido com as notícias voltadas à comunidade tarumaense. Agora, em oito meses, o mesmo jornal se tornou “dispensável”? A Gazeta Regional está, como sempre, à disposição da população para esclarecer dúvidas e reafirmar o seu compromisso com o município. Continuaremos na cidade, sendo um canal independente e fundamental para o exercício da democracia, independentemente do político “A” ou “B”. O jornal não depende do Poder Público para a sua existência, pois possui parceria com grandes empresas e instituições de renome que, ao contrário da edil, acreditam sim na força e importância da mídia impressa. Os setores de Marketing, Comunicação e Networking dessas grandes empresas estão todos errados? Para nós, o jornalismo impresso vai além de tendências passageiras e é uma âncora de informação confiável que merece respeito. Esse jornal, que ao longo de anos deu voz aos acontecimentos de Tarumã, continuará a fazê-lo. Adriano Nascimento Diretor Grupo GR

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10º Festival de Atletismo de Assis reúne estudantes para atividades esportivas 

  A Secretaria Municipal de Educação de Assis realizou o 10º Festival de Atletismo entre 21 de outubro e 11 de novembro, reunindo 1.700 crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. O evento contou com 18 categorias, tanto masculinas quanto femininas, e teve como objetivo aplicar os conceitos do conteúdo “Esportes de Marca”, parte do Plano Anual de Educação Física da rede municipal.   Durante o festival, os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer o Estádio Antônio Viana “Tonicão”. O evento procurou promover a inclusão, o respeito às individualidades e aos regulamentos, além de envolver as famílias no ambiente escolar.   Danilo Polizer de Oliveira, Assistente Técnico Pedagógico de Educação Física e organizador do evento, ressaltou a contribuição dos professores de Educação Física da rede municipal para o sucesso da atividade, tanto na organização das equipes quanto na atuação como árbitros.   Este ano, o festival contou com a inclusão de duas novas provas: o Revezamento 4×100 misto e o Salto em Distância. Além disso, todas as categorias tiveram semifinais, oferecendo mais oportunidades de participação nas finais.   O evento também contou com a parceria de setores da sociedade, como a Sicredi, que forneceu uma tenda inflável, e a Nacional Óticas, que realizou testes de acuidade visual e distribuiu vale-compras.   Apesar de alguns atrasos devido ao clima, o festival foi concluído com a entrega de medalhas aos finalistas no dia 11 de novembro. A secretária Municipal da Educação, Dulce de Andrade Araújo, destacou a importância dos eventos esportivos para o fortalecimento da relação dos estudantes com a escola e para o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem.

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Alunos de Tarumã participam de oficina de grafite e recebem pintura de artista assisense

     No dia 13, quarta feira , a Escola Estadual Prof. David José Luz, em Tarumã, recebeu o artista Alemão com seu projeto “Artivismo na Escola”. Ativo desde 2004 em instituições públicas, o projeto de Alemão busca democratizar o grafite e reduzir preconceitos em relação a essa forma de arte, recentemente reconhecida como patrimônio cultural.     Além de uma palestra para a comunidade escolar, o artista produziu uma pintura no muro externo da escola.    O “Artivismo” oferece oficinas, palestras e rodas de conversa que aproximam os alunos da arte. Alinhado ao conteúdo de Língua Portuguesa, onde os alunos estudavam o conceito de arte e o grafite, o projeto foi visto pelos professores como uma forma de aplicar a teoria na prática. A decisão de convidar Alemão também foi influenciada pela recomendação de outros educadores que já haviam participado do “Artivismo”.  

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