Entidades lançam movimento contra fraudes no setor de combustíveis

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Entidades do setor de combustíveis lançaram na quarta-feira, 28 de agosto, um movimento contra fraudes no segmento. A iniciativa inclui a união de diferentes associações e elos da cadeia para monitorar e indicar iniciativas ilegais e pressionar pela aprovação de projetos no Congresso, nacional para combater sonegação e adulteração.

A estimativa é que os dois crimes provoquem um prejuízo de quase 30 bilhões de reais para os cofres de governos, segundo Emerson Kapaz, presidente do ICL (Instituto Combustível Legal). Ele afirmou que a união do setor já tem resultado em vitórias, como o fechamento da COPAP e o fim de decretos que favoreciam a importação irregular de combustíveis no Amapá e no Maranhão.

Batizado de “Movimento Unidos pelo Combustível”, o esforço unirá o ICL a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), a Sindicom (Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) e a Brasilcom (Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gas Natural e Biocombustíveis).

Uma das preocupações do setor é com o crescimento das ilegalidades, sobretudo pela entrada do crime organizado na distribuição de combustíveis. Essa atuação, que a princípio se restringia a São Paulo, se alastrou por outras regiões e já alcançam parcelas expressivas no mercado no Rio de Janeiro e em estados do Nordeste e do Centro-Oeste.

O setor defende que sejam aprovados no Congresso projetos para endurecer penas aos devedores contumazes, prática recorrente no segmento de distribuição de combustíveis e levar a tributação monofásica também para o etanol.

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