Uma violenta briga ocorreu na rua Adolfo Francisco Nogueira, em Platina, envolvendo vizinhos e mobilizou a Polícia Militar do município para intervir na situação. O tapeceiro A.M., de 53 anos, relatou ter sido ameaçado por J.W.P., um aposentado de 35 anos, que estava armado com um facão. Testemunhas afirmaram que J.W.P. surgiu em via pública com a arma e, na presença dos policiais, declarou sua intenção de matar A.M. Mesmo após várias ordens dos policiais para que largasse o facão, J.W.P. recusou-se e fez um movimento para atacar A.M.
Diante da ameaça iminente, o policial militar C.B.W. disparou um tiro com uma pistola Glock calibre .40, atingindo a perna de J.W.P. Apesar do ferimento, J.W.P. conseguiu lançar o facão, ferindo o braço de A.M. Ambos foram socorridos, medicados e liberados. As câmeras de vigilância registraram o incidente.
A perícia recolheu o facão e o estojo do disparo. J.W.P. foi autuado em flagrante e encaminhado para a cadeia pública de Lutécia, onde aguardará audiência de custódia. A.M. informou que as ameaças de J.W.P. são frequentes e que teme pela segurança de sua família. J.W.P. exerceu seu direito de permanecer em silêncio durante o interrogatório.
Devido ao histórico de violência, o delegado Giovanni Bertinatti solicitou a prisão preventiva de J.W.P., decisão que foi aceita pelo poder judiciário. Esta medida visa preservar a ordem pública e prevenir novas tentativas de homicídio.
A ação do policial militar foi classificada como legítima defesa. O uso da força foi considerado moderado e houve tentativas de verbalização antes do disparo. A arma utilizada foi apreendida e será submetida a perícia. O caso continua sob investigação e J.W.P. permanecerá preso enquanto aguarda o andamento do processo judicial.