Representantes da região estão nesta terça-feira, dia 20 de maio, em São Paulo, onde o Governo de São Paulo lança um programa de inclusão social que envolve nove secretarias e que pretende romper com o ciclo de pobreza de 35 mil famílias em dois anos a partir de planos personalizados para cada uma delas. Batizado de Programa de SuperAção da Pobreza e executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, o programa tem investimento inicial de R$ 500 milhões, sendo R$ 150 milhões para um reforço de mais de 60% no cofinanciamento estadual de ações sociais realizadas pelos 645 municípios paulistas.
Participam do lançamento o governador Tarcísio de Freitas, a primeira-dama e presidente do Fundo Social do Estado de São Paulo, Cristiane Freitas; e a secretária de Estado do Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém. Estão na solenidade os prefeitos Arildo Mosquito (Cruzália); e Freddie Nicolau (Pedrinhas Paulista); a vice-prefeita de Cruzália, Luiza Henschel; e as responsáveis pelos setores sociais Patrícia Alves da Silva Costa (Cruzália); Pamela Alves Pereira (Florínea); e Michelina Maresciallo Amorieli.
O programa é voltado a famílias do estado registradas no CadÚnico (o cadastro dos programas sociais do governo federal) com renda média per capita de até meio salário mínimo (R$ 759) -um universo de 3,2 milhões de famílias, sendo 2,5 milhões delas beneficiárias do Bolsa Família. O SuperAção SP reúne 29 políticas públicas estaduais já existentes, entre iniciativas de habitação, segurança alimentar, educação, capacitação etc. Essas políticas compõem um cardápio a partir do qual agentes do programa organizarão, junto a cada família, uma jornada personalizada para cada caso.
Para isso, o programa foi dividido em dois percursos de atendimento, cuja definição será feita em conjunto com os municípios e de acordo com cada família. O primeiro percurso, chamado de Proteção Social, é voltado a famílias com barreiras severas à inclusão produtiva, como aquelas com pessoas dependentes de cuidados, idade avançada ou baixa escolaridade e que serão acompanhadas pelo Programa de Atenção à Família (Paif). Ele prevê que famílias com renda per capita de até R$ 218 por pessoa, com ou sem acesso ao Bolsa Família, passe a receber pouco mais de R$ 150 mensais por 12 meses prorrogáveis por outros 12.
Já o percurso chamado de Superação da Pobreza atenderá famílias com perfil ativo para o mercado de trabalho, com jornada personalizada pelo chamado Agente de Superação, e tem três módulos: Proteger (com duração média de seis meses), Desenvolver (com duração de outros seis meses), e Incluir (com duração de um ano).
(Da Redação Grupo GR com informações do Governo de SP)