É com surpresa que acompanhamos as recentes colocações da vereadora Kelly Baratela que, por meio de vídeo em suas redes sociais, questionou a importância de jornais impressos para a população de Tarumã. No entanto, cabe refletir: por que o jornal impresso é tão relevante em períodos eleitorais, mas, em outras ocasiões, é tratado como um serviço “dispensável”?
A Gazeta Regional, desde sua fundação, sempre se pautou pela imparcialidade e pelo compromisso com a verdade. Somos referência na região, oferecendo uma estrutura sólida e respeitada não apenas para as administrações públicas, mas também para empresas de renome em toda a região e em nível nacional. Essa dedicação ao jornalismo sério e transparente é o que nos torna uma peça importante na vida comunitária, um serviço que não deveria ser subestimado por quem se diz “representar o povo”.
A vereadora argumenta que “ninguém lê o jornal” ou que seu valor diminuiu com o passar dos tempos. Mas será que essa visão não é conveniente para determinados interesses? Basta lembrar que há quatro anos grande parcela da população (e dos políticos locais) argumentava que o resultado das eleições municipais foi alterado por pesquisa eleitoral publicada neste mesmo jornal impresso que, agora, não tem mais relevância. Se o jornal impresso é tão inexpressivo assim, porque houve contatos para que houvesse o mesmo tipo de publicação novamente, em pleno 2024?
O jornal se tornou “irrelevante” porque que não teve qualquer interesse de publicar pesquisa eleitoral referente ao município de Tarumã? Em vez de buscar entender o real impacto do jornal e quem acessa suas edições, os vereadores tiveram pressa de aprovar a emenda da Lei no apagar das luzes. Em seu próprio discurso, a vereadora se contradiz: quando o jornal abriu seu escritório na cidade, ela esteve pessoalmente no local e expressou entusiasmo pela presença de um veículo impresso comprometido com as notícias voltadas à comunidade tarumaense. Agora, em oito meses, o mesmo jornal se tornou “dispensável”?
A Gazeta Regional está, como sempre, à disposição da população para esclarecer dúvidas e reafirmar o seu compromisso com o município. Continuaremos na cidade, sendo um canal independente e fundamental para o exercício da democracia, independentemente do político “A” ou “B”. O jornal não depende do Poder Público para a sua existência, pois possui parceria com grandes empresas e instituições de renome que, ao contrário da edil, acreditam sim na força e importância da mídia impressa. Os setores de Marketing, Comunicação e Networking dessas grandes empresas estão todos errados?
Para nós, o jornalismo impresso vai além de tendências passageiras e é uma âncora de informação confiável que merece respeito. Esse jornal, que ao longo de anos deu voz aos acontecimentos de Tarumã, continuará a fazê-lo.
Adriano Nascimento
Diretor Grupo GR