Um empresário de 45 anos foi preso em flagrante, na madrugada de segunda-feira (29), acusado de exploração sexual de vulnerável, após ser abordado pela Polícia Militar na zona leste de Marília. Ele estava acompanhado de uma adolescente de 15 anos, com quem pretendia manter relações sexuais em troca de R$ 200.
O crime foi descoberto durante uma abordagem policial na rua dos Bancários, bairro Maria Izabel, às 2h40, quando policiais militares cruzaram com a caminhonete GM S10 dirigida pelo homem.
Conforme a polícia, o condutor forçou para baixo a cabeça da pessoa que estava no banco de passageiro. A atitude gerou desconfiança nos patrulheiros, que deram sinal de parada para o veículo.
O homem estacionou cerca de 50 metros à frente. Além dele, desceu do carro uma adolescente de 15 anos. Na mão ela carregava sete preservativos e uma embalagem com gel lubrificante. Ambos foram questionados e revelaram a intenção de um programa sexual.
Amedrontada e vítima da situação de aliciamento, a menor disse à polícia que o pai está preso e que havia saído de casa após uma briga com a mãe. Ela disse ainda que estava morando com um outro casal e que havia aceitado a oferta para o programa por conta de sua condição financeira.
A menor também disse que o empresário já tinha feito sexo por dinheiro com uma amiga dela e que tinha “fama de ser violento”. O autor do crime confessou, segundo a polícia, que estava com a menor no carro para manter relações sexuais.
No Plantão Policial, o empresário foi autuado em flagrante pelo crime de “favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável”, conforme o artigo 218-B do Código Penal.
Ele aguarda audiência de custódia, quando a Justiça irá decidir se o mantém preso ou poderá responder a processo em liberdade. A mãe da menina foi localizada e esteve no plantão para encontrar a filha e receber as orientações da delegada Renata Yumi Ono.
DENUNCIE
Denúncias sobre crimes sexuais – em andamento ou posteriormente ao fato – são fundamentais para a prisão de criminosos. As informações podem ser levadas à polícia, mesmo de forma anônima.
São vários canais, como o 190 (Polícia Militar), 197 (Polícia Civil) ou central de denúncias 188 da Secretaria de Segurança Pública. É possível encaminhar denúncias também por meio do site www.webdenuncia.sp.gov.br.