Técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado ao Governo do Estado de São Paulo, visitaram Lupércio (município que faz parte do CIVAP) na quarta-feira para inspecionar uma crescente erosão que preocupa toda a comunidade e autoridades. A dimensão da erosão é significativa, com cerca de 300 metros de comprimento, 25 metros de largura e 15 metros de profundidade em seu ponto mais crítico.
A erosão está se aproximando da avenida Santo Inácio, uma das principais vias da cidade, e da rua Adamastor Ferreira da Costa, onde estão situadas residências. Segundo as últimas medições, a cratera está a apenas cinco metros da primeira rua urbana. A Defesa Civil está avaliando a possibilidade de desapropriar áreas residenciais para assegurar a segurança da população.
Uma das hipóteses para a formação da cratera é um problema em uma galeria de águas pluviais. A Secretaria de Obras estima que o custo para a recuperação do local pode chegar a R$ 3 milhões. Embora a área afetada seja de propriedade privada e utilizada para atividades agrícolas, a prefeitura está avaliando a desapropriação do terreno para melhor análise dos riscos e adoção das medidas necessárias.
Na terça-feira, o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil se encontrou com o prefeito de Lupércio para discutir a situação e iniciar as intervenções requeridas. A prefeitura já solicitou a desapropriação e uma liminar para posse precária do local, aguardando autorização judicial para a execução das obras públicas.